domingo, 30 de setembro de 2012

1º Capitulo.



Demetria Pov's

   Não entendo o que tem de tão anormal em querer ficar em casa em uma sexta-feira a noite. Só porque eu sou uma adolescente de dezessete anos e com uma vida toda pela frente; Bem, isso não significa que eu tenho a obrigação de sair, conhecer pessoas novas e me divertir. Eu não acho.
   Acontece que Miley, minha melhor amiga - e uma das únicas - não tem a mesma opinião.

- Por Deus, Demetria. - Berrou a mesma no telefone, tão alto que fui obrigada a afastar o telefone da minha orelha se quisesse ter meus tímpanos a salvo. - Você tem que vir comigo nessa festa, você prometeu. Lembra? 

- Não eu não tenho. E nem prometi nada. - Falei revirando os olhos. Senhor, eu não mereço isso, eu sempre fui uma ótima criança. Nunca deixei de escovar meus dentes a noite, ou tomar bando todos os dias; Minhas notas são excelentes, nunca tirei nota vermelha; Nunca fiz sexo com caras estranhos e desconhecidos - nem conhecidos, mas isso não vem ao caso -; Não bebo; Não uso nenhum tipo de droga. O que custa as pessoas me deixarem em paz? - Você vai se dar bem, sempre se diverte. E, aliás, eu tenho que estudar para a prova de gramatica da semana que vem.

- Por isso que você tem essa fama de nerd na escola. - É, tenho mesmo. Mas afinal e daí? Isso não quer dizer nada demais! Agora, qualquer tipo de pessoa que decide estudar um pouquinho a mais é considerada nerd. Mas isso não significa que eu não goste de me divertir, porque ao contrário disso eu amo me divertir. Amo mesmo. E bom, também não significa que minha vida social não é intensa.
   Tá legal, minha vida social não é nada intensa. Meus únicos amigos são Miley e Taylor Swift, já que eu deveria ser a pessoa mais anti-popular, mas não que eu fosse anti-social. Eu só sou envergonhada e bem... Ninguém gosta de andar com a "nerd". E bom, quando eu citei a diversão. Eu acho que eu sou a única - ou uma das únicas - que quer ficar sexta-feira a noite em casa para estudar para a prova de gramatica na próxima semana.
   Mas gosto é igual cú, cada um tem o seu. Não é verdade?

 - Além disso, você não precisa melhorar suas notas. E ainda tem bastante tempo para estudar. - Miley continuou. - E você quer o que? Entrar para hogwarts?

 - Na verdade sim. - Respondi brincando, o que acabou deixando Miley bastante irritada comigo. E a mesma desligou o telefone na minha cara. É isso que a intimidade faz com os amigos, sério. 

   O que não entrava na cabeça de Miley, é que eu não sou o tipo de pessoa que curte esse tipo de festa, na casa da Selena, uma das meninas mais populares da escola. E mais uma coisa, eu não gosto nem um pouco de beber e essa era uma festa em que só havia bebidas. Eu também nunca havia ido em um evento assim. E, depois, eu não gosto de ficar com alguém só por ficar. Também não tenho coordenação alguma para dançar. Eu não tinha nada para fazer lá.
   Por isso, não me importei por Miley ter desligado na minha casa, peguei meus livros de gramatica totalmente feliz e comecei a estudar.
   Alguns minutos depois pude ouvir Dallas, saindo com o seu novo carro, muito lindo por sinal. Deveria estar indo para a tal festa também. E com certeza, achou desnecessário vir no meu quarto perguntar se eu iria para a festa, ou se eu queria carona, já que eu sempre tinha a mesma resposta.
   Sabe, eu esperava, de verdade, passar a noite estudando sozinha e em paz. Só que isso obviamente não aconteceu, porque dez minutos depois Miley apareceu na minha casa e entrou sem ao menos apertar a campainha. Essa era a tal intimidade com os amigos. Ela usava um  vestido curto, os cabelos bem arrumados, maquiada e muito perfumada. Ela me olhou como se fosse me arrastar para a rua no mesmo momento, se eu continuasse com a ideia de ficar em casa.

- Já era para você estar pronta. - Ela berrou, entrando no meu closet e procurando alguma coisa para mim vestir. - Eu não vou permitir que você fique em casa hoje. E também, não pode ficar com essa sua bobagem de não ficar com ninguém. - Como se eu tivesse culpa do menino que eu queria não me querer. 

- Miley, me deixa em casa. Por favor! Eu não quero ir. - Falei quase chorando.

   Miley decidiu me ignorar e continuou procurando algo para mim vestir. Até que achou um vestido preto, que minha mãe tinha me dado a algum tempo. Não sei bem para que, mas sei que ele era muito curto.

- É esse! - Miley sorriu maliciosa. - Você vai ficar muito gata. Tenho certeza que o retardado do Taylor vai chegar em você. - Taylor era esse o nome do menino que eu gostava, esse ai que a Miley acabou de chamar de retardado. Eu tinha absoluta certeza que estava muito vermelha do que nunca. Ela não podia usar o nome de Taylor só pra me fazer sair de casa.
   Não que eu não tivesse pensado se ele iria gostar de me ver vestida da tal forma. Mas, pelo que eu saiba, ele não me via daquela forma e também não tinha a menor intensão de ficar comigo. E nem deveria, já que ninguém queria ficar com a nerd da escola.
   E além do mais, ele gostava de Taylor. Não é certeza, mas é quase.

- Você sabe que ele não vai. - Tentei disfarçar meu embaraço. 

- Na verdade, eu não sei. - Miley falou. - Mas sei, que você tem exatamente 30 minutos para se arrumar, se não eu serei obrigada a te arrastar até lá.

  Eu decidi ir rápido para o banheiro, já que eu tinha ficado com medo de Miley. Tomei um banho e coloquei o vestido. Porque, todo mundo sabe. Miley parece ser forte, já que um menino da escola sempre reclama quando ela bate de brincadeira nele. Decidi abrir a porta, morrendo de vergonha.

- Você está muito linda! - Miley garantiu. - Muito sexy. Agora só falta eu arrumar seu cabelo e a maquiagem.

  Depois de arrumar meus cabelos, maquiar, perfumar, saímos de casa. Não dava mais tempo de pegar carona com Dallas, então chamamos um táxi. Decidi não falar nada para minha mãe, não por ela se importar de me deixar sair, pelo contrário, ela achava que eu deveria fazer isso. Mas porque ela ficava muito zangada quando a acordavam.
  A casa de Selena não ficava longe da mina, quatro quarteirões. Fiquei totalmente chocada ao ver a casa lotada e de pessoas que eu não conhecia. - O que na verdade eu achava estranho, já que a maioria das pessoas na cidade se conheciam - a música era muito alta e haviam luzes coloridas iluminando a casa, por dentro e por fora. Eu tinha pena dos pais dela, que estavam viajando a negócios e eu duvidava muito que soubessem que sua casa havia virado um cabaré; E o pior é que eu iria entrar nisso daqui a pouco.
   Miley percebeu meu olhar perplexo já que me jogou para fora do táxi. E, claro, eu quase cai, já que ela me obrigou a usar saltos enormes. Eu estava prestes a pagar para o taxista me levar de volta. Mas infelizmente, Miley foi mais rápida e me tirou de perto do táxi.

- Por Deus, Miley. Deixa eu voltar para casa, eu não quero entrar ai. - Abracei uma árvore que havia no jardim. Sim, uma árvore. Qualquer um que passasse por ali iria achar que eu estava bêbada, mas e dai? Eu realmente não queria entrar ali. 

- Demetria, deixa de ser brega! Larga logo essa árvore, só tem garotos bonitos ai. Além do mais é só uma festa. Taylor já me mandou milhares de mensagens perguntando onde nós nos metemos. - Miley gritou.

  Eu larguei a árvore, sabia que eu iria me arrepender. E muito. Larguei, mas como o máximo de dignidade possível e um pouco ofendida, também. Ela me chamou de brega, coisa que eu não sou. A acompanhei para dentro da tal festa.
  Ok, agora sim eu estava com muito medo. Tinha absolutamente tudo, lá. Garçom, DJ, dançarinos, cartomante. Sim, ela havia contratado uma cartomante. Que tipo de pessoa contrata uma cartomante para uma festa? Não que eu fosse acostumada em ir em festar e nem produzir uma. Mas uma cartomante? 
  De qualquer modo, encontramos Taylor perto da pista de dança, com uma bebida qualquer, espiando Joe Jonas pelo canto dos olhos. Já que ela é apaixonada por ele, desde, tipo sempre. Todas as meninas - ou quase todas - da escola tem uma paixão secreta, ou não, por ele. Ou pelo Nicholas Jonas. E, também não havia porque não terem, exatamente como Selena eles eram os dois mais populares da cidade. Eram simplesmente perfeitos. Apesar dos dois serem meus vizinhos, nunca troquei mais de duas palavras com eles. Não podia dizer que eles eram más pessoas. Nicholas parecia ser bem legal, apesar de ser muito popular. Já Joseph parecia ser arrogante, frio. Mas, ao contrário de mim, as garotas daqui acham isso um charme. Mas da pra entender, não é mesmo? Afinal, elas são loucas.

- Como assim Demetria? - Taylor gritou. - Que roupa é essa?

- Miley m-me obrigou. - Gaguejei sem jeito. 

- Muito bem, Miley. - Retrucou Taylor apertando a mão de Miley. - Você está linda. 

- Obrigada. - Acho que linda é melhor que retardada ou piranha, não é? Porque era exatamente como eu estava me sentindo agora.

  Não demorou muito para um garçom passar e depositar uma taça com algum tipo de bebida alcoólica na minha mão e na de Miley. E saiu, sem nem me dar tempo de devolver.
  Taylor riu após ver meu olhar incrédulo. 

 - Regras da dona da festa. - disse ela simplesmente. - Não quer os convidados de mãos abanando. 

  Legal, agora ela também mandava nos convidados e todos eram obrigados a beber até cair. Legal mesmo.
  Mas, ao contrário do resto, eu não bebi. Passei praticamente toda a festa atrás de Miley e Taylor, quase morrendo de tédio.
  Eu também estava triste, Taylor L. havia se aproximado de nós, mas só pra dizer como Taylor estava linda e blá, blá, blá. Já estava cansada daquele barulho, daquelas pessoas bêbadas; Só queria ir para casa. Peguei meu celular com o intuito de ligar para um táxi. Quando uma rodinha de pessoas se formou, e Taylor sugeriu: 

- Que tal jogarmos verdade ou desafio? - Já falei que eu odeio esse jogo? Eu odeio esse jogo! É só mais uma desculpa para as pessoas se beijarem. E qual é a graça de ficar com alguém só por causa de um desafio? 

- Não! - Eu gritei, para tentar ser ouvida. - Eu tô cansada, quero ir para casa. - Porém, meus planos foram por água a baixo quando minha amiga começou a me puxar.

- Vamos, Dem. É divertido. - Falou Miley.

- E eu tenho certeza, que se você escolher desafio, vão escolher o Taylor L. para ficar com você. - Taylor falou. - Porque, além do mais, todo mundo sabe que você gosta dele.

   Aé, mais uma coisa positiva na minha vida. Todo mundo da escola, sabe do meu amor por Taylor. Maravilhosa. Mas, ao contrário do que parece, eu sabia melhor do que ninguém que Taylor queria participar dessa idiotice para ter chance de ficar com o Jonas. E queria que eu participasse, porque.. Hum.. Não queria que eu sobrasse. Óbvio. 

- Por favor. - Fiz a voz mais manhosa que eu consegui. - Eu tenho muita vergonha, eu só quero ir para casa. Por favor? 

  Eu não tive nem tempo de responder, as duas gritaram um "não" juntas.

- Além do mais, se você não quiser, você não vai fazer nada de mais. - Taylor garantiu. - E, se tiver sorte, a garrafa nem aponta pra você. 

- Taylor tem razão. - disse Miley. - Olha quantas pessoas tem aqui. 

  Maldição, eu não queria ter vindo à essa festa idiota. E eu não pude ficar ao lado de nenhuma das duas, já que elas me jogaram entre Joseph - que pelo menos parecia estar até mais infeliz do que eu. - E Taylor L. - que pelo contrário parecia que nunca havia ficado mais feliz em toda sua vida.

- Vai gira logo a garrafa. - Alguém gritou fazendo todos se calarem.

  Fiquei aliviada quando a tampa da garrafa virou para uma garota aleatória. Ela pediu consequência, e mandaram ela beijar o chão de língua. LÍNGUA. Aquele jogo era realmente inútil. 
  Quando a garrafa girou novamente, dessa vez o escolhido foi Taylor. Tentei obrigar meu coração a desacelerar, mas não consegui. Até parece que alguém iria mandar ele me beijar. Até porque, Taylor escolheu verdade.

- Quem você acha a garota mais gata daqui? - Alguém perguntou.

  Demetria, Demetria, Demetria. Diga Demetria

- Taylor Swift. - Falou ele sorrindo todo bobo.

  Abaixei meus olhos, eu não estava surpresa, eu já imaginava. Mas doía ouvir isso dele. 
  Não tinha coragem para olhar Taylor e certamente nem ela. Eu não era digna de pena. Esse era mais um dos motivos para eu não querer participar dessa idiotice. 
  Provavelmente, Miley percebeu que eu estava quase chorando, porque gritou algo como: "Vamos continuar o jogo, então?" E a maldita garrafa voltou a girar.
   Girou, girou, girou e parou. Virada para mim? Não sei definir, já que parou entre mim e Joseph. Eu não me importava, não depois do que aconteceu. Contanto que eu não tivesse de beijar Joseph, claro. Mas ao contrário disso, ninguém sabia ao certo o que fazer.

- Caiu no Joseph.

- Não, de forma alguma. Caiu na nerd, olha ali.

- Está no meio dos dois certinho.

- Ah. Esquece isso! Vamos deixar pro Joseph, ela vai escolher verdade e vai falar o que? Que é secretamente apaixonada por Taylor? Por Deus. 

  Legal, todo mundo percebeu e agora todos estavam com pena de mim. Até mesmo Taylor, que ficou muito sem graça após o comentário. Eu não merecia nascer, por Deus.

- Eu tenho uma ideia. - Nicholas gritou bêbado. - Os dois vão até a tal cartomante e perguntam sobre seu relacionamento.

- Relacionamento? - Alguém debochou.

- Isso. Vai ser engraçado. Eles vão, ficam até o fim, fazem perguntas. Enfim, os dois tem que agir como um verdadeiro casal.

- E onde está a graça? - Joseph perguntou entediado. 

  Resolvi ficar quieta, até porque, estava com vergonha. Embora, aquilo fosse muito mais fácil do que eu imaginava. Eu ainda não acreditava que iria ter de fazer isso, mas se eu não fizesse? O que eu iria falar? "Não, valeu. Fica pra próxima, porque agora eu tenho que ir lá no banheiro chorar". Não! Claro que não. Eu iria cumprir esse desafio. Ou tentar.


×××

Joseph Pov's


   Eu ainda estava tentando entender onde eu estava com a cabeça quando decidi escutar o retardado do Taylor, a participar desse jogo idiota? Só podia ser o álcool no meu sangue, já que eu odeio esse tipo de jogo. É só mais uma desculpa pra pegar alguém. Patéticos. Eu não preciso de um jogo idiota para me fazer pegar alguém. Porque eu, eu sou Joseph Jonas. E eu só precisaria de uma menina para isso.

- Vamos Joseph. - O idiota do Taylor berrou no meu ouvido. - Você vem em festas só para ficar bêbado? Vamos curtir um pouco, cara. - Eu odeio quando esse imbecil vem com essa de "vamos curtir um pouco, cara"

- É bro, para com isso! Vamos curtir. - O idiota do meu irmão continuou. - Apenas um jogo, cara. - Os dois acabaram me empurrando para aquela sala nojenta, cheia de pessoas bêbadas e sem noção. E assim, acabei metido em um jogo estúpido. 
   A porcaria da garrafa girou, e a primeira garota teve de beijar o chão de língua. Pensem no nível de idiotice, quem aceita beijar o chão de língua? De verdade, aquilo era muito idiota. 
  A garrafa girou de novo e dessa vez, apontou para o Taylor.

- Hum.. Deixa eu ver - Ele fingiu pensar. - Verdade! - Berrou sorrindo.

- Quem você acha a garota mais gata daqui? 

 Tinha que ser o burro do Taylor, digo, como ele não percebeu que a Lovato, irmã de Dallas, era apaixonada por ele? Não sei, de verdade, eu não sei o que ela viu naquele imbecil. Mas, que todo mundo sabia da paixão dela por ele, isso sabiam. Eu pensei que ele iria pelo menos disfarçar, pensar ou fazer alguma coisa. Tá certo que, eu, pelo menos não sou de fazer isso. Para começar, porque bom.. Eu tinha um número maior de garotas atrás de mim. E, depois, porque eu não sou como Taylor que quer agradar todos, em todos os momentos. Mas, ao invés disso, ele gritou:

- Taylor Swift. 

  Eu já havia bocejado algumas vezes, aquilo era sem graça. E o álcool me ajudava a ficar com sono; Mas não que eu estivesse bêbado, nem perto disso, porque eu precisava de muito mais para ficar bêbado. A tal garrafa girou novamente, e quando eu vi, entre mim e Lovato. 
  Ótimo, agora provavelmente, os idiotas iriam mandar eu e a Lovato nos beijarmos. Não que eu tivesse problemas com isso. Pelo contrário, quanto mais beijos melhor. Coisa com que eu realmente não tenho problema algum.

- Eu tenho uma ideia. - Nicholas falou. - Os dois vão até a tal cartomante e perguntam sobre seu relacionamento. - Continuei olhando o tosco do Nicholas, aquele sem dúvidas era o desafio mais idiota que alguém já teve. Só não era mais idiota do que a ideia de Selena de contratar uma cartomante.

- Isso! Vai ser engraçado. - Ele continuou. - Eles vão ficam até o fim, fazem perguntas. Enfim, os dois tem que agir como um verdadeiro casal.

- E onde está a graça? - Perguntem entediado. Não demorou nem cinco segundos para aqueles idiotas começarem a rir muito. Todos eles, menos eu e Lovato. Aparentemente, haviam concordado com a ideia. Porém, a Lovato resolveu ficar quieta, parecia decidir em ficar envergonhada ou chorar por conta do que Taylor havia dito. Realmente achava que ela não iria querer fazer, mas pelo contrário, ele ficou olhando para os próprios pés, calada. 
   Tudo bem então, vamos fazer logo essa merda. 

- Idiota. - Fuzilei Nicholas, me levantando. Mas o mesmo, apenas caiu na gargalhada. Todos nos acompanharam até o andar de cima, praticamente nos empurrando até lá. Quando chegamos até lá, bati na porta em que a cartomante estava.

- Não vai esquecer da nerd. - Alguém gritou e praticamente jogou a coitada da Lovato em cima de mim. 

- Entrem. - Ouvi a voz calma da mulher atrás da porta. 

- Segura a mão dela. - Nicholas berrou. E sinceramente? Ele já estava me irritando.

   Entramos no quarto, ou no que era um quarto. Aquilo estava muito diferente de antes, eu lembro de festas antigas na casa da Selena e era ali que as pessoas se pegavam. Mas agora, tinha incensos para todos os lados, algumas bolas de cristal, que estava mais para plástico, muitos santos espalhados, velas aromáticas e umas cortinas vermelhar. O que deu até medo; Havia uma mesa, coberta por uma toalha preta, com alguns desenhos em vermelho. 

- Cheguem mais perto caros jovens. - A tal cartomante disse, sorrindo com todos -ou quase- dentes, o que foi mais assustador. Já que faltava um dos seus dentes da frente. - Mas antes fechem a porta. - Fechei a porta e literalmente, fui obrigado a arrastar Lovato, já que a mesma permanecia imóvel. A tal mulher apontou duas cadeiras que ficavam a frente dela. 

- Então, em que posso ajudá-los? 

 - Eu e a Lo, digo Demetria. - Que tipo de namorado chama a namorada pelo sobrenome, não é mesmo? - Nós namoramos a.. hum, alguns meses. E ela quer saber se nós temos futuro. - Falei já que sabia que minha "namorada" não abriria a boca. Eu sei, a ideia não havia sido da Lovato. Mas também não havia sido minha, eu não quero ser considerado boiola.

- Hum.. - Ela falou olhando para a Lovato. - É verdade? - Ela arqueou a sobrancelha a desafiando. Como assim? Aquela bruxa não estava acreditando na minha palavra? Lovato levantou a cabeça, mais vermelha do que nunca e respondeu um tímido "sim", quase sem volume. Encarei novamente a bruxa, completamente entediado.

- Então, não da pra você ler a nossa sorte e descobrir se nós vamos ter nosso felizes para sempre juntos? - A bruxa me olhou indignada. Até parecia que eu havia a chamado de bruxa em voz alta. 

  A tal cartomante começou a nos benzer e falar algumas palavras, nas quais eu não consegui entender. Lovato, estava tão assustada que dava vontade de rir. A cartomante passou incenso no nosso rosto e ficou em silêncio. Eu achava que ela ia pegar aquelas tais cartas, mas pelo contrário, ela continuou em silêncio.

- Consigo ver com clareza. - Ela falou. - Você ainda não ama esse rapaz, mas o coração dele é da moça com cabelos loiros e cacheados - Disse olhando Lovato. Lovato, continuava a olhando assustava, o que dava pena da mesma. - Mas você não precisa de preocupar, esse rapaz, fará você tirar o mesmo da cabeça. Está escrito, vocês foram feitos um para o outro. 

- Feitos um para o outro? - Falei incrédulo. 

- Sim, vocês precisam um do outro para serem felizes. Ela repara seus defeitos e você os dela. 

- Olha, a senhora me desculpa. Mas isso aqui não passou de uma brincadeira, conhece "verdade ou desafio"? Então, nos desafiaram a vir até aqui. Eu e a Lovato não temos nada um com o outro.

- Claro que não. - A cartomante continuou. - Vocês não conseguem fazer isso sozinhos. Até porque você - apontou para Lovato - vê ele como o popular, arrogante e vazio. E você - apontou para mim -  vê ela como a nerd desarrumada e tímida. 

   Olhei incrédulo para Lovato, vazio e arrogante? Eu não erra assim, eu só sabia me diferenciar e sabia meu valor. Porque, na verdade, eu sou muito foda. Olhando para Lovato, vi que era isso mesmo que ela pensava já que a mesma ficou encarando a toalha da mesa, muito desconfortável. 

- Certo. Será que agora eu e a minha alma gêmea podemos nos mandar desse lugar horrível? - Falei sarcástico. 

- Enquanto vocês não verem o lado do outro não ficaram juntos.  - Ela continuou me ignorando.

- Ok. Muito obrigado, dona. - Falei puxando Lovato, antes que ela falasse "Parabéns, você vai ser pai". Bom, eu acho que a tal não gostou muito do jeito que eu a tratei, já que se levantou gritando algo que eu não entendia. Mais assustador que isso, foi quando uma fumaça subiu e eu não vi nada direito. Ela estava rogando praga ou era impressão minha?

- Vão! - Ela gritou. - Mas já vou avisando, o efeito disso não passará até vocês conhecerem o lado de ambos. - Eu poço até ser considerado covarde, mas eu corri. Corri como se não houvesse amanhã e Lovato fez o mesmo.

- Aconteceu alguma coisa lá dentro? - O besta do Nicholas falou quando nos viu sair. 

- Praga. - Falou Lovato chorando. Coitada, ela deve ser do tipo supersticiosa. 

- Praga? - Ele falou surpreso. 

- Pois é. Ela começou a falar que nós eramos feitos um para o outro. Depois surgiu uma fumaça e deveria ter um ventilador lá, para toda aquela fumaça desaparecer também. - Todos me olharam espantados, achando que eu estava zoando. - Cara, eu bêbi demais. Quero ir para casa. - Falei por fim. 



Oi pessoal, quanto tempo, não é mesmo? 
Pois é, então tá ai o capítulo da nova fic. Bem grande, não? Eu tava devendo isso a vocês.
Bom, essa fic tá bem fora do comum mesmo. Realmente não sei se vocês vão gostar dela. Então, por favor comentem, porque eu poço mudar a história já. :)
Eu ainda não respondi os comentários, porque tô com um pouco de pressa, depois eu respondo. 
Então é isso.. Espero que vocês gostem.

Um beijo,
amo vocês.
Aléxia.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Happy B-Day Nick! (ATRASADO)


   Quem diria que o meu garotinho estaria completando 20 anos, já? Parece que passou tão rápido, não é mesmo? E é verdade, passou. Eu ainda não consigo acreditar que o garoto que eu vi cantar pela primeira vez a seis anos atrás, com seus cachinhos, pode crescer tão rápido e agora, se tornou um homem, uma inspiração... Posso arriscar dizer que um pouco mais sorridente talvez. Um exemplo, a todos que lutam com a diabetes. Aquele que mostra a todos que podemos superar as coisas da vida. Aquele que cortou seu cabelo, para ajudar as pessoas com câncer. O orgulho de milhares de jonastics, meu orgulho. Aquele me da orgulho. Aquele que tem um rosto angelical e uma voz perfeita. Ele, Nicholas Jerry Jonas.
   Eu não me importo se ele nunca ler isso, simplesmente vou sempre estar aqui... Sempre. 
   Eu só quero tudo de melhor para ele. Um dia poder abraça-lô e dizer o quanto eu o amo. Porque, ele merece toda a felicidade do mundo.
   

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Deeeesculpem?



Antes de mais nada, por favor não me matem.

 Pois bem, eu não sei se alguém sentiu falta. Mas, eu ainda não postei a próxima fic. Porque? Meu not tá estragado, eu to pelo computador do meu irmão. 
 Mas a boa notícia: Eu já tenho capítulos pra fic. Ihu.
 Quando der, eu JURO que eu posto. 



Um beijo,
amo vocês.
Aléxia.